Querer-se morrer confortavelmente na dor é uma performance de Filipa Matta e Óscar Silva, criada no contexto do projeto pluridisciplinar “Rastro, Margem, Clarão”, que envolve criadores em artes performativas, artes visuais e ensaio teórico em torno do universo da escrita de Rui Nunes.
Ele – Ela está em casa, cheia de um outro mundo que não este. Está suja. Nunca parou de me olhar. Está e carrega uma energia febril. Enoja-me.
Ela – Ele é tudo o que invento. Ele vem de um tempo arrastado como um cabrito morto. O que há nele é podre. A morte prolonga-o cruelmente. Ou seja, só o invento a ele. Um corpo em decomposição que me contamina. Tenho nojo.
criação e interpretação Filipa Matta e Óscar Silva ‧ desenho e operação de luz e som Pedro Fonseca ‧ conceção do espaço cénico Filipa Matta, Óscar Silva, Pedro Fonseca ‧ construção do espaço cénico Colectivo, ac ‧ texto Filipa Matta e Óscar Silva, a partir da escrita de Rui Nunes ‧ design de comunicação Cátia Santos ‧ vídeo de cena Tiago Moura ‧ fotografia cena Tiago Moura, Valter Vinagre ‧ produção executiva Bruno Esteves ‧ produção Terceira Pessoa – Associação ‧ financiamento Direção-Geral das Artes / República Portuguesa – Cultura, Cine-Teatro Avenida Castelo Branco ‧ residências de criação Fábrica da Criatividade Castelo Branco, Devir/CaPA Centro de Artes Performativas do Algarve, O Espaço Do Tempo ‧ agradecimentos Teatro Artimanha, Funceramics, Olaria Nova de Setúbal ‧
4 e 5 de setembro ‧ mala voadora