Musseque, antes de ser uma peça para quatro bailarinos, é casa, é encontro, é um estar. É de onde saíram, há muito tempo, e para onde voltam em memória — e em corpo — através do kuduro. Aos corpos pede-se o ritmo, a precisão, a resistência para que, na turbulência de uma guerra, se encontre um pedaço de liberdade. Aos quatro intérpretes pede-se, agora, a continuidade do que se viveu e sentiu. Revisitam-se as periferias de Luanda que são casa, os discursos que são revolução e os corpos que são resistência, num ritmo alucinante de movimentos que são resiliência de quem continua para lá da guerra. — Fábio (Krayze) Januário
direção artística e criação Fábio (Krayze) Januário ‧ interpretação e cocriação Fábio (Krayze) Januário, Selma Mylene, Xenos Palma, Elvis Carvalho (Grelha) ‧ acompanhamento artístico Marco da Silva Ferreira, Piny ‧ sonoplastia DJ Poco ‧ desenho de luz Pedro Guimarães ‧ operação luz e som Afonso Lemos ‧ cenografia Filipe Tootill ‧ figurinos Susana Santos (Mana Terra) ‧ fotografia e vídeo Afonso Sereno ‧ produção Rita Pessoa ‧ parceria Festival OU.kupa ‧ apoio e produção Pensamento Avulso ‧ coprodução O Espaço do Tempo, Cineteatro Louletano e Centro Cultural Vila Flor, no âmbito do Projeto CASA ‧ agradecimentos Mélanie Ferreira, Marco da Silva Ferreira, OU.kupa, Fundação GDA ‧
24 + 25 de abril ‧ mala voadora (Porto)