Dois homens cavam e conversam. Diferentes pessoas vão aparecendo — de onde ao certo?, do mundo que imaginamos existir fora do cemitério?, das imagens que a conversa dos Coveiros evoca? —, trazendo diferentes perspetivas, experiências, linguagens. Aos poucos, vamo-nos dando conta de virem de tempos distintos. Serão fantasmas? Fantasmas de carne e osso? A morte, sabe-se, é a grande niveladora. Poderá também ser reveladora do que há de único, de especial, em cada um?
encenação Marcos Barbosa ‧ texto Jacinto Lucas Pires, a partir de “Hamlet” de William Shakespeare, na tradução de Gualter Cunha (editada pela Relógio D’Água) ‧ cenografia e figurinos Sara Amado ‧ desenho de luz David Caetano ‧ interpretação Raquel Silva, Joana Pialgata, Pedro Moldão, Pedro Fontes e Marcos Barbosa ‧ produção Centro Internacional de Dramaturgia; Admirável Reino - Escola do Largo ‧ produção executiva Hannah Soenens ‧ coprodução Teatro-Cine de Torres Vedras & Gambozinos e Peobardos ‧ apoios Garantir Cultura, Brotéria, Município da Guarda, Teatro Municipal da Guarda, ACD Vela, Junta de Freguesia da Vela ‧
19 de fevereiro ‧ mala voadora