PLANO COMENSAL DE LEITURA de Marta Bernardes - residência 2020
19 a 23 de janeiro 2020 . residência . mala voadora . porto
19 a 23 de janeiro 2020 . residência . mala voadora . porto
de 19 a 30 de outubro . residência de Beatriz Cantinho . mala voadora
Coreógrafa e investigadora em Estética e Estudos de Performance. É membro fundador da OSSO Associação Cultural. Pós-doutoranda no CIAC- UALG. Professora auxiliar convidada, no Departamento de artes cénicas da Universidade de Évora (movimento e composição).
de 17 a 31 de outubro . residência de Túlio Rosa . mala voadora
Performer e coreógrafo. Mestre em Práticas Cénicas e Cultura Visual pelo Museu Reina Sofía/Universidade Castilla-La Mancha (Madrid, 2016). Licenciado em Dança pela Faculdade Angel Vianna (Rio de Janeiro, 2011).
de 9 a 31 de outubro . residência de Petr Hosek . mala voadora
Galerista e curador de arte. Nascido em 1988 na República Checa, Petr Hošek estudou história de arte e teoria da arte em Praga e Madrid, antes do Mestrado na Charles’ University em Praga. A sua tese de Mestrado explorava a possibilidade de apresentar arte pós-internet dentro do espaço físico das galerias.
de 15 de julho a 20 de setembro . residência de Fernando Gandasegui, no âmbito da plataforma InResidence da Câmara Municipal do Porto . mala voadora
A mala voadora recebe, entre 15 de julho e 20 de setembro, o artista espanhol Fernando Gandasegui para que ele desenvolva, no Porto, o seu projeto El Resto. Constatando que a produção artística nunca resulta de um caminho linear em direção a um objetivo, mas sim dos despojos colaterais desse caminho – aquilo que podem ser considerados “restos” – Gandasegui propõe-se adotar, à partida, um desvio de objetivo: sendo um artista vocacionado para a dramaturgia, propõe-se fazer uma cadeira.
5 - 17 de dezembro . residência ELAH - estudo para um colectivo de organismos de THIS TAKES TIME . mala voadora
O colectivo internacional THIS TAKES TIME (Aleksandra Osowick, Filipe Pereira, Helena Martos, Inês Campos e Matthieu Ehrlacher) está em residência na mala voadora durante as duas primeiras semanas de dezembro com ELAH - estudo para um colectivo de organismos. ELAH começa pela vontade de partilhar com o público o lado que nunca é exposto durante a peça anterior do colectivo, HALE - estudo para um organismo artificial.
16 agosto -16 outubro . residência de Greg Wohead . Dois por Dois . mala voadora
Entre 16 de agosto e 16 de outubro, com o apoio da Câmara Municipal do Porto, organizamos a 1ª residência no âmbito do DOIS POR DOIS, programa de residências internacionais da mala voadora. Em 2017, o artista selecionado é Greg Wohead. Greg Wohead irá desenvolver vários projetos, entre eles Call it a Day, uma performance de teatro feita a partir de recriações em loop de uma conversa com um casal Amish que decidiu abdicar da tecnologia moderna em nome da religião, e Story #2, em colaboração com Rachel Mars, uma investigação sobre as possibilidades de uma narrativa radical disfarçadamente influenciada por eventos políticos de 2016.
7-13 agosto . residência Chego sempre tarde aos funerais importantes de Catarina Vieira . mala voadora
Este projeto é uma reflexão sobre o amor e a morte. Como nos preparamos para o amor? Como nos preparamos para a morte? Preparamos um rendez-vous com o cuidado minucioso de quem prepara um ataque terrorista. Em ambos os casos, qualquer pessoa pensaria que estamos loucos, se soubessem de todos os detalhes envolvidos nestas preparações. Pretende-se explorar e alimentar as tensões entre a narrativa do herói solitário, que está sempre preparado para tudo, com os campos de ação onde a ideia de preparação é talvez absurda e problemática: o amor e a morte.
24-29 julho . residência Eurodance de Rogério Nuno Costa/BCN . mala voadora
EURODANCE é uma hecatombe geopolítica e tecno-emocional, um counting down a 190 beats- per-minute em direcção ao Fim do Mundo, uma bad trip a bordo de um rave’ião Hamburgo/Ibiza com escala elíptica no Pará e aterragem de emergência para combustível em Luanda, uma droga psicotrópica também conhecida por AzeitegeistTM.
8-11 junho . residência Coleção Delirar a Anatomia: O Palco & O Pavilhão de Ana Rita Teodoro . mala voadora
Delirar a Anatomia é uma colecção de estudos febris dedicados a uma parte corpo, é um modo de operação. Um trabalho que se baseia no estudo da anatomia – sua história, perspectiva da medicina chinesa, fisiologia e paleontologia — em cruzamentos iconográficos ou literários assim como na experiência empírica, que levam por meio à escrita de partituras e à composição coreográfica. O delírio acontece na fricção de factos e ficções, acontece no ataque aos órgãos e às suas funções destinadas. A ambição é a de provocar crises e revoluções que possam permitir mais liberdade na criação do corpo e assim, redesenhar suas formas, gestos e funções, e assim alargar o seu modo de ser e de existir. Os estudos são focados no orifício. O orifício enquanto lugar de passagem, porque o trânsito entre o dentro e do fora proporciona o delírio. Delirar é passar-se.
14-19 fevereiro . residência Vala Comum de Andresa Soares . mala voadora
Tudo começa com a imagem de um espaço vazio - espaço de cena sem cena, sem actores ou objectos - e a ideia de uma plateia cheia de gente. Da contraposição desse espaço cheio com o espaço vazio resulta a necessidade de projecção, de imaginação, a migração de ideias de cá para lá. Despejamo-nos então sobre a vala de cena, a nossa vala comum.
21-26 março . residência Efígie de Flávio Rodrigues . mala voadora
Efígie é uma proposta coreográfica, sonora e cénica. Dou inicio a este projecto com a concepção de um arquivo sonoro, videográfico e fotográfico de animais e plantas extintas, lugares mortos e paisagens obliteradas que resultam numa “biblioteca do esquecimento”, funcionando como um conjunto de estímulos para a criação de um corpo, de cores, texturas e sons.
7 a 12 junho . residência Minotauro de David Esteves e Jani Zhao . mala voadora
Nenhum de nós queria contar uma história. Só queríamos dizer coisas. Coisas importantes. Coisas importantes para nós, para nós os dois. Coisas que fizessem sentido para os dois. Mas tem de haver uma história, disse ele. Tem sempre de haver uma história, senão são só palavras umas à frente das outras. Iam ser oito cenas mais um prólogo e um epílogo, e pelo meio nós contávamos a nossa história, como nos conhecemos, como chegámos até aqui. Era uma história dos dois.
18-25 janeiro . residência Uma Gaivota pela Estrutura . malavoadora.porto
“Uma Gaivota” resulta do convite dos criadores da Estrutura (Cátia Pinheiro e José Nunes) a Pedro Zegre Penim, para a criação de um espetáculo que tem como ponto de partida o clássico de Anton Tchekhov “A Gaivota” (1896).
11-17 janeiro . residência A Constituição do Colectivo 84 . malavoadora.porto
Em A Constituição, Albano Jerónimo, Ágata Pinho, Miguel Moreira e Paulo Pinto são os heróis de uma nova sociedade, convidados a escrever uma nova Constituição, sendo que nenhum deles tem experiência na matéria.
30 novembro a 6 dezembro . residência Terreno Selvagem de Miguel Castro Caldas, Pedro Gil e Raquel Castro
Uma sala confortável, mobilada com bom gosto mas sem luxo. Ao fundo à direita, a porta que conduz ao hall. À esquerda, a porta que dá para o escritório. Entre as duas, um piano. No centro da parede, uma janela. Perto da janela, uma mesa redonda com uma poltrona e um sofá.
9-15 novembro . residência Baroque Musings de António MV e Lotte van Gelder . malavoadora.porto
"The seagulls were quite loud this morning."
11-18 setembro . residência Um Triste Ensaio Sobre a Beleza de Mara Andrade . mala voadora.porto
18-24 maio . residência Mechanical Monsters de Rui Neto . mala voadora.porto
Mechanical Monsters é a terceira criação de Rui Neto. É um discurso disruptivo a três vozes, a partir do seu próprio universo imagético e autobiográfico. #MM é uma criação “egocêntrica” e existencialista, que expõe a sexualidade, o género, os gostos e pensamentos, os pequenos crimes e frustrações, a consciência política instantânea, como num confessionário mental de pequenos horrores - sem filtros - como um post que se escreve a quente nas redes sociais ‐ impossível de prever, controlar ou apagar - sem retorno.
O multipremiado dramaturgo britânico Chris Thorpe está desde Abril e até ao final do ano em residência artística no Porto a convite da mala voadora e do Pelouro da Cultura da CMP. Chris Thorpe é um dos mais destacados protagonistas da escrita dramática inglesa contemporânea.
9-20 fevereiro . residência Uncertain Song de Luís André Sá . mala voadora.porto
Uncertain Song explora as diversas formas de rendição e de tentação do Homem à política e às questões sobre-vivência. A coreografia cria um percurso inusitado e parte de um corpo-princípio que procura explorar o confronto entre a opressão e a resistência aos outros que nos ocupam. Os confrontos entre o vício e a virtude, a exploração dos lugares do comprometimento e do comprometido e, simultaneamente, o distanciamento que existe entre eles são uma constante.
18-22 agosto . residência Ro.ger de Carlota Lagido . mala voadora.porto
Supostamente Ro.ger não é um espectáculo, poderia antes ser uma coisa, uma coisa sem nome, sem definição, sem espaço, sem suporte, sem corpo mas não é, tem tudo isso., é tudo isso.
3-7 fevereiro e 7-11 março . residência Oslo – fuck them all de Mickael de Oliveira e Nuno M. Cardoso . mala voadora.porto
Oslo – fuck them all and everything will be wonderful é sobre "tudo" o que não retrata: a relação entre uma mãe, de cuidados obsessivos, e a sua filha, cujo estado é enigmático. Ambas vivem numa casa, longe da cidade, visitada por várias pessoas, uma amiga da família e quatro homens com funções distintas.
7-20 outubro . residência €TRASH de Rogério Nuno Costa . mala voadora.porto
€TRASH é uma hecatombe geopolítica e tecno-emocional, um counting down a 190 BPM em direcção ao Fim do Mundo™, uma bad trip a bordo de um rave’ião Hamburgo/Ibiza com escala elíptica no Pará e aterragem de emergência para combustível em Luanda, uma droga psicotrópica também conhecida por Azeitegeist™
9-14 setembro . residência Prospecção # 5 de Miguel Loureiro . mala voadora.porto
Prospecção # 5, Gaia, Margem. // Na sequência das anteriores, também esta deambulação pelas margens do Douro de Gaia se fará de colectas, captação de imagens, sons, registo de odores, impressões de conversas, ocupação de tempo num determinado perímetro geográfico. O resultado será uma pequena comunicação arqueológica mais ou menos ficcionada à semelhança de qualquer peça de teatro.