Tim Etchells escreveu o texto para a Companhia Maior e Jorge Andrade foi convidado para encenar. O espetáculo é uma longa lista de coisas superlativas, tal como as que são referidas no título, ou outras: a coisa mais pequena do mundo, a maior, a melhor maneira de morrer, a ideia mais perigosa, a coisa mais difícil de medir, ou de fazer desaparecer, a canção mais difícil de cantar num karaoke, a posição mais difícil do ioga, a melhor maneira de cortar com o passado, os melhores amantes, o vídeo mais violento do Youtube, a melhor maneira de estragar uma história, o superpoder mais útil, a melhor maneira de sobreviver a um Apocalipse, ou a um divórcio, o objeto caseiro que mais facilmente se transforma em arma e, enfim, a melhor maneira de acabar um acontecimento teatral. Coisas banais em que os nossos sentimentos se projetam na sua incontornável banalidade. Mas, para dizer estas coisas ao público, a encenação coloca os atores numa noite de gala. Uma festa, apesar de tudo o que de horrível também se enumera.

texto Tim Etchells tradução Fernando Villas-Boas direção Jorge Andrade com assistência de David Cabecinha com António Pedrosa, Celeste Melo, Cristina Gonçalves, Diana Coelho, Helena Marchand, Isabel Millet, Jorge Falé, Jorge Leal Cardoso, Kimberley Ribeiro, Manuela de Sousa Rama e Paula Bárcia cenografia José Capela com fotografia de Bruno Simão e edição de imagem de António MV figurinos José Capela luz Daniel Worm d'Assumpção banda sonora Rui Lima e Sérgio Martins imagem de divulgação Amaya Gonzalez Reyes: Idea Brillante (2009) fotografia de cena Bruno Simão registo vídeo e vídeo promocional Jorge Jácome produção executiva Luís Moreira, com o apoio de Manuel Poças e Joana Costa Santos coprodução Centro Cultural de Belém, Companhia Maior, mala voadora

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24 a 27 de outubro 2014 ‧ Centro Cultural de Belém (Lisboa)