Ironizando com o célebre “ego dos artistas” e questionando os processos de construção da História, Jorge Andrade monta uma exposição em que centra toda a história da companhia em si mesmo: (1) escolhe sobretudo fotografias que o retratam; (2) escolhe fotografias em que não se identifica quem está retratado, explorando a possibilidade de se acreditar que é ele; (3) corta com manchas pretas a cara de outras pessoas; e (4) acrescenta fotografias suas pessoais, fazendo-as passar por serem de espetáculos da companhia. Na folha de sala, sobre o percurso da mala voadora, todos os nomes foram cortados à exceção do seu. À porta, sentado a uma mesa, encontra-se um segurança com a farda do teatro: o próprio Jorge Andrade.
conceção Jorge Andrade ‧ montagem António MV, José Capela e José Carlos Duarte ‧ coprodução Teatro Municipal do Porto Rivoli / Campo Alegre ‧
20 de janeiro 2018 ‧ Teatro Municipal do Porto - Rivoli