Beaumarchais é uma ópera que resulta de uma parceria da mala voadora com o compositor, maestro e musicólogo Pedro Amaral e com a Orquestra Gulbenkian. Desenvolve-se a partir da trilogia de peças O Barbeiro de Sevilha, As Bodas de Fígaro e A Mãe Culpada, de Beaumarchais, que já foram, todas elas, adaptados para ópera no passado. As três novas versões são gravadas em estúdio, sendo esse estúdio montado no palco do Dona Maria. Lá estará a devida cabina insonorizada, os microfones, mesas de mistura, monitores, todas as infraestruturas. E os técnicos (metaleiros) – membros da classe trabalhadora que, cumprindo a sua vocação política e social e ecoando a dramaturgia de Beaumarchais, entram em conflito com os privilegiados do sistema: os cantores. A narrativa das peças e a narrativa associada à situação cénica (o estúdio de gravação) acabam por misturar-se e, no final, todos se reconciliam, unindo-se num coro de spoken word.

encenação Jorge Andrade composição musical Pedro Amaral música Orquestra Gulbenkian com (intérpretes) Anabela Almeida, Bruno Huca, Isabél Zuaa, Jorge Andrade, Marco Paiva e Tânia Alves (cantores 1º elenco) André Henriques, Carolina Figueiredo, Eduarda Melo, Joana Seara, Luís Rodrigues, Manuel Rebelo, Marco Alves dos Santos, Pedro Cachado (cantores 2º elenco) Filipa Passos, José Bruto da Costa, Lucinda Gerhardt, Manuel Gamito, Pedro Casanova, Sara Afonso, Tiago Gomes pianista Joana Gama cenografia José Capela, com assistência de Henrique Margarido figurinos José Capela, com execução de Aldina de Jesus (TNDM II) luz Daniel Worm d'Assumpção fotografias de cena José Carlos Duarte imagem de divulgação António MV vídeo de divulgação Jorge Jácome e Marta Simões direção de produção Joana Costa Santos apoio à produção e comunicação Jonathan da Costa assessoria de gestão e programação Vânia Rodrigues coprodução Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Nacional D. Maria II

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22 de junho a 2 de julho 2017 ‧ Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa)